Parar

Uma lágrima que me mata a sede
Escutando o que dizes
O gosto salgado com a doçura de um sorriso
Seguir em frente!

Perceber

A necessidade que tenho de ti
A vontade de o dizer
A alegria de te ouvir
A tristeza nos teus olhos
A dor interior
A não partilha
A nova atitude
A razão
A emoção
O quanto passou ficando!

Vindima

Enquanto vindimo imagino o sumo
Enquanto olho a parra resistente imagino a cor
O cheiro que fica
O gosto doce
O gosto que deixas

Nomes

Únicos meus e teus
Repetidos que distinguem caras
Iguais a tantos outros mas tão diferentes
Fortes que nos acompanham
Fracos que nos fogem
Os nomes que te dou, os nomes que me lembras
Nomes que associo a uma atitude, a um sentido de estar

Inexplicável

Esta vontade de desconcentração, quando o que se exige é a concentração extrema.
Este fugir à realidade, quando apenas se sonha.
A transparência das emoções!