EduLara no País e no Mundo

terça-feira, outubro 31, 2006

A Idade o Vinho do Porto e os Barcos Rabelos


Não me enganei e não coloquei o post no título.
Dizem que os Homens são como o Vinho do Porto, que melhoram com a idade. Será verdade? Será que tenho vindo a melhorar? E em que sentido? Tornei-me uma pessoa melhor, mais maduro, mais conhecedor e até mais comedido?
Melhor apreciador das Mulheres concerteza, também elas que melhoram com a idade.
Sou agora um trintão (já há 4 anos) e esta idade de estabilidade, de disponibilidade para partilha é quanto mais não seja o limite temporal para uma decisão de fundo quanto ao Futuro.
O Vinho do Porto qual néctar dos deuses, até algum sem qualquer dependência da idade. O Porto Vintage distinto dos outros Portos envelhecidos em Madeira, resulta de uma só colheita de excepcional qualidade, equivale em termos latos à colheita dos nascidos no início da década de 70...porque será que digo isto?
E as outras colheitas? O Vintage não é exclusivo e ainda bem pois só assim é possível que gerações distintas se completem.
E quem nos dá a conhecer essas gerações? Quais são os Barcos Rabelos da nossa vida? Quero acreditar que são os ensinamentos que vamos tendo ao longo da vida, desde as primeiras palavras passando pelos estudos e experiencia profissional.
E quem é o Marinheiro? Somos todos nós quem define o rumo das nossas vidas de acordo com as correntes mais ou menos adversas.

sábado, outubro 28, 2006

Sinais


Eles existem...
Eles representam as indicações pelas quais nos orientamos...
Apenas temos que os reconhecer e saber interpretar.

quarta-feira, outubro 25, 2006

Urso de peluche


Não tem nome, mas tem história. Não é valioso, e contudo não tem preço.
Tem mais de 34 anos, é meu, e curiosamente é com grande orgulho que o vejo acompanhar-me ao longo dos anos.
Não imaginavam concerteza que fosse possível...qual Mr. Bean :)

O Milagre da Vida

Vida, dar vida, criar vida. Ser Pai, ser Mãe.
É esse o motivo de existirmos, a nossa razão de ser, a própria definição da nossa existência.
Chega um dia das nossa vidas em que de tanto ouvir falar, de tantas vezes nos ser perguntado, de até termos pensado nisso por momentos apenas, tomamos consciência que os anos passam por nós a correr e que o nosso legado é algo que se encontra incompleto.
A nossa contribuição para a sociedade pode assumir muitas formas, mas será que devemos contribuir para a sociedade ou devemos sim contribuir para a Humanidade? E como?
Da forma mais simples mais básica e mais natural que a Natureza encontrou, sendo Pais.
Abrindo um parentesis
Bem sei que alguns leitores podem não concordar, podem até achar que o seu contributo não pode nem deve passar pela função de progenitores.
A realidade de cada indivíduo é sua, é única e deve ser respeitada como tal.
Fechando os parêntesis 
E como dar seguimento, à “função” atrás definida?
Não, não estou a falar do acto em si! Não estou a falar da aula de ginástica, falo sim do que representa o momento da criação.
O desejo partilhado, a união de vontades com o mesmo fim. O assumir de responsabilidades. Responsabilidades que não se esgotam nunca enquanto a vida existir, enquanto existir a vida dos Filhos.
E que formas assume essa responsabilidade?
De duas formas, ou melhor dizendo duas envolventes possíveis.
A envolvente puramente familiar no sentido estrito da família nuclear como a entendemos, Pais e Filhos. É nesta envolvente que se revela o nosso ser altruísta, o Amor pelos outros, o Amor por nós próprios ainda que reflectido em quem nos rodeia. A partilha completa das responsabilidades, das alegrias e das tristezas.
Ou
A envolvente da independência, da completa abstração de responsabilidades do laxismo e do egoísmo. É nesta envolvente que se revela o que de pior temos o que de maus somos, a leviandade do momento da inconsciência.
Compete a cada um de nós escolher a nossa envolvente, ponderar a componente emocional para os Filhos e ter a frieza de pensar antes de agir.

Ser Pai, ser Mãe, dar Vida é um dilema cada vez mais complicado para a nossa geração e não deve nunca ser encarado sem a ponderação e reflexão devidas mas tantas vezes esquecidas.

quarta-feira, outubro 18, 2006

Identidade

Identidade desconhecida, foi o título de um filme cujo argumento dá voltas e mais voltas. Por vezes é isso que acontece na nossa vida, acabamos às voltas à procura da nossa identidade que julgamos conhecer, pois se não me conhecer quem me conhecerá?
Se alguém pode criar juízos de valor sobre outrem e se esse alguém somos nós a avaliar a nossa própria personalidade, onde estará a isenção devida? Quais as condicionantes ou limites a colocar?
Nenhuns!! Terá que ser a resposta.
E porquê? Porque só assim podemos caminhar para identificar ou mesmo encontrar essa identidade, a nossa.
O compartilhar das ideias do meio que nos rodeia, é o caminho que nos conduz à procura da nossa individualidade e logo da nossa identidade. Identidade tão única que nos permite ser criadores de interacção social diferenciadora.
Uma identidade comum de consciências individuais positivas e negativas que resultam no equilíbrio desejado.
Ser eu mesmo por mais voltas que dê!

terça-feira, outubro 17, 2006

O que nos faz falta

O que nos faz falta é sempre algo que já tivemos ou que aspiramos a ter.
O muito e o pouco, o barulho e o silêncio, as alegrias a partilha e até a solidão.
Solidão? Diria antes o sossego, a paz. O sonho de alcançar e viver os sentimentos mais puros a que nos podemos entregar.
O barulho do silêncio, a possibilidade de encontrar o acolhimento numa sala vazia. Mito utopia ou até fado, é essa a realidade da nossa existência o viver intenso das nossas vidas. O destino, qual ordem natural estabelecida pelo Universo, a nossa Sorte.
Saber encontrar sem procurar, acreditar na interactividade que provocamos apenas por existir. Ser apenas aquilo que somos, nós próprios!

terça-feira, outubro 10, 2006

A fonte


O que para nós são verdades absolutas verdadeiros dogmas, não são mais que pequenas compilações de informação dispersa e que por algum motivo nos são dadas a conhecer.
Esta informação cada vez mais acessível nesta nossa aldeia global, e que tão dependente das comunicações nos faz esquecer da simplicidade de uma carta ou até de um telefonema para perguntar “olá como estás?”.
A dificuldade de competir com a velocidade a que nos chega a informação e até à velocidade que partilhamos a mesma é a principal corrida diária que temos que vencer. Qual maratona disputada ao ritmo dos 100 mts livres.
A procura de informação e até a sua manipulação para alcançar o poder, o poder da informação ou a informação transformada em poder.
Um mundo dependente da procura incessante de uma realidade simples em que a partilha da informação nos torna iguais. Um mundo que não existe ou que existe apenas em sonhos, nos nossos sonhos.
Qual fonte de sabedoria guardada na simplicidade e complexidade de uma gota de água, no reflexo do céu único e universal. O espelho da nossa existência, a nossa vida admirada do outro lado do espelho.

segunda-feira, outubro 09, 2006

O efeito borboleta

O efeito borboleta, teoria apresentada em 1963 por Edward Lorenz procurava explicar que o bater de asas de uma borboleta, poderia influenciar o curso natural das coisas e talvez provocar um tufão do outro lado do mundo.
É este efeito que algumas Mulheres com a sua simples existência provocam nos Homens. A teoria do caos no seu mais amplo sentido. O Homem é um ser extremamente influenciável e dependente da evolução natural de uma crisálida que se transforma de lagarta em Mariposa. Este estado de metamorfose que evolui naturalmente e que provoca o despertar do caos, o limiar da complexidade em que vivemos e em que nos tornamos através da influência de uma brisa provocada por esse bater de asas.
Como tentar explicar o inexplicável, recorrendo a análises de comportamentos com a simplicidade complexa das relações humanas entre Homem e Mulher. Comportamentos que não ocorrem em sistemas fechados de laboratório mas sim no universo que somos todos e com a grandeza que nos propomos criar. O despertar de uma nova vida é esta a melhor das notícias que podemos receber. Parabéns!!

segunda-feira, outubro 02, 2006

Um dia mau

Todos temos dias melhores e piores, tanto a nível profissional como pessoal.
Os dias maus a nível profissional podem resultar de muitos problemas para os quais podemos e devemos estar preparados para resolver, afinal é só trabalho!
Quanto aos dias maus a nível pessoal, nunca temos preparação para lidar com um mau dia.
Felizmente um dia mau a nível profissional pode ser compensado com um dia bom a nível pessoal. É este equilíbrio que nos ajuda a ter sanidade mental para enfrentar a vida por vezes tão dura.
E o que pode ser um dia bom a nível pessoal?
Pode ser uma conversa com alguém de quem se gosta ou com alguém por quem sentimos admiração. Pode até ser um trocar de olhares tão único e ao qual não damos o devido valor. É destes momentos que fazemos a nossa existência e é nestes momentos que nos encontramos enquanto pessoa.
Ter a felicidade de encontrar alguém ainda que cansada (e isso nota-se bem nos olhos), e dessa pessoa recebermos um sorriso é algo único.
Aproveitar esse momento para que ainda que apenas em conversa nos seja possível apreciar uma praia (com pedras e algas) é algo que devemos aceitar como uma libertação do espírito aprisionado na banalidade e rotina diária.
Viver aproveitando cada momento, cada sorriso!