EduLara no País e no Mundo

terça-feira, setembro 26, 2006

Atenção e interesse


O ser humano demonstra todos os dias uma falta de atenção e interesse por tudo o que o rodeia.
A necessidade de apurar e desenvolver os sentidos, são todos os dias relegadas para segundo plano pois é dada importância a factos que não são dignos de qualquer registo.
As coisas mais simples da vida passam por nós e são realçadas pelos seres que consideramos mais básicos mas que no fundo são apenas mais inocentes.
E é com inocência que temos que olhar para algumas das melhores oportunidades que nos são oferecidas, para admirar não só mas também para as aproveitar.

domingo, setembro 24, 2006

Amarras


A necessidade que temos de nos ligar a uma terra a uma cultura e às suas gentes, faz com que procuremos as nossas amarras. Estas são nada mais nada menos que pontos em comum que nos permitem identificar como parte integrante de uma comunidade.
Numa sociedade cada vez mais global como a que vivemos, à velocidade com que as coisas passam por nós e com que temos conhecimento das alterações, a necessidade de nos identificarmos com as nossas origens é o factor diferenciador que nos permite assumir como fazedores de cultura que contribuem para a afirmação de um povo.
A procura dessas amarras numa sociedade cada vez mais indiferente ao indivíduo, e a vontade com que as mantemos são a pedra que segura a nossa existência.

Futuro


Para onde caminha o jovem casal da foto?
Diria que inevitavelmente para a solidão do velho que caminha mais à sua frente.
É este o futuro que nos espera, encontrar alguém que nos acompanhe ao longo de uma vida e acabar sozinhos a tentar chegar ao fim da mesma.
Penso que a imagem diz mais que qualquer coisa que escreva.

sábado, setembro 09, 2006

Férias


O blogger está de férias com um novo look :)
Longe da fonte inspiradora deixará de dizer o que quer que seja até fazer alguma coisa.

quinta-feira, setembro 07, 2006

Sentido de oportunidade

Na vida como nos negócios é extremamente importante termos noção do sentido de oportunidade.
A criação de oportunidades, não devemos esperar que nos batam à porta, é o desafio a enfrentar e vencer.
A responsabilidade de interpretação dos sinais que recebemos e nos indicam quando agir é só nossa, não devemos ser excessivamente passivos em relação ao que nos rodeia. Não devemos ser excessivamente ofuscantes na criação de oportunidades sem nexo e cuja finalidade única é a morte à nascença.
O equilíbrio necessário entre a interpretação dos sinais e o seguimento das nossas acções resultam da evolução para a realização dos nossos sonhos.
Os sonhos que não devem comandar a vida, mas acalentar aquele limiar de intangível que nos compete tornar realidade. Não é minha pretensão questionar o poeta, mas a realidade dos nossos dias afasta-nos cada vez mais da utopia do sonho que comanda a vida.
O mundo em que vivemos é um mundo repleto de agressividade de competição, saudável mas agressiva, de oportunismo e mesmo de traição dos nossos próprios princípios e ideias.
Por vezes no entanto deixamos fugir o momento, e as oportunidades perdidas não voltam atrás.
O segredo estará em viver cada dia como se fosse o último, em agir objectivamente para sermos o fio condutor e impulsionadores das oportunidades.
É o presente que condiciona o futuro, o nosso futuro, o meu e o teu. E está nas nossas mãos que assim seja!

terça-feira, setembro 05, 2006

Escravos do Relógio

É assim a nossa vida, a vida dos tempos modernos do relógio digital.
Todos os dias temos o mesmo ritual, e a nossa vida apenas foge da monotonia quando temos a sorte de alterar o pré-definido.
Mas a cada dia que passa é mais difícil, somos mais requisitados para cumprir horários e somos apenas mais uma peça da engrenagem.
A individualidade própria da nossa existência deixou de existir, quando passamos a depender dos outros e por inerência passamos a ser parte do ciclo.
Certamente também teremos situações em que nos sentimos bem em respeitar essa monotonia, em ser útil a quem precisa de nós.
Saudades do tempo em que ouvia da minha Mãe a tão conhecida pergunta, “a que horas vens?” a resposta era sempre uma de duas, cedo (até às 4 da manhã) e não sei a que horas volto (depois das quatro). Essa inocência de horários já não é possível hoje em dia.
Hoje os compromissos são contabilizados ao segundo, tal qual intervenções políticas com o fim de coincidir com o horário do telejornal.
Hoje temos a vida cronometrada, somos escravos da nossa própria sombra e esperamos sempre que a rotina não se altere.

Ousarei algum dia quebrar a rotina e chegar atrasado, ousarei um dia fazer o meu próprio horário?
De quem depende a ousadia necessária? Não apenas de mim infelizmente!
Mas que bom seria ter como relógio o Sol, ou mesmo o cantar do galo.

domingo, setembro 03, 2006

Ouro sobre Azul

Ouro sobre Azul é uma expressão antiga que começou por ser utilizada nas espingardarias. Deve-se ao facto das armas apresentarem uma tonalidade azul resultante do aço temperado e das inscrições a ouro colocadas sobre as mesmas.
Hoje em dia é uma expressão que é utilizada para nos referirmos a algo que corre bem, seja no trabalho ou na vida pessoal.
Como diria um Amigo, a vida corre-te bem e és alguém que aprecia a beleza das Mulheres.
É isso que sinto, que devo apreciar cada vez mais tudo e todos(as) que me rodeiam e acima de tudo disfrutar do que me podem dar, tendo sempre em atenção a necessidade de reciprocidade inerente.
A dificuldade estará sempre em encontrar o Ouro para contrastar com o Azul da vida.

sexta-feira, setembro 01, 2006

Tentação

Dificilmente conseguirei compreender que tentação é esta que sinto, tentado por ti e por tudo o que representas. Sim porque existes e estás perto, significas para mim alguém distante mas que sinto se aproxima.
E com que me tentas? Que armas são essas tão poderosas e tão eficazes? Apenas tu mesma direi eu!
A palavra em si pouco representa, no entanto o desejo que encerra poderá significar algo de grandioso.
A simplicidade com que alguns sentimentos são e devem ser transmitidos escondem-se num texto público ao qual não faltará a emotividade com que estas mesmas palavras deveriam ser ditas e não apenas escritas.
Porque não querer? Será esse o próximo passo?
Sim porque algumas Mulheres querem-se mais que a própria tentação que representam.
Tentas-me e eu quero-te, não deixa de ser um compromisso interessante.