Sonhar

Acordar e ter a felicidade de lembrar de um sonho bom.
Um sonho que espelha o subconsciente daquilo que espero daquilo que gostaria de ter.
De ter, de ser, de criar, de sentir, de partilhar.
Partilhar contigo.
Mas és apenas sonho. Quando te vir (conhecer) serás a oportunidade!

Colheita

de 2004.
Jantar excelente.

Ali

Ali em baixo está vento.
Ali em baixo o mar cheira como sempre.
Ali em baixo passeiam pessoas.
Pessoas que contam histórias.

Ali em baixo penso sonho e imagino onde estás.

Estilo

Trata-se de uma obra com inquestionável estilo arquitectónico. Para apreciar pelo que é e não pelo que representa. "Clubices" à parte ;)

Sete

Sete graus, é como está lá fora ;)

Música

O escritor, o pintor, o artista em geral. Qual deles transmite melhor a sua mensagem?
O trovador esse sim, consegue que as palavras cheguem cantadas aos ouvidos do povo.
A música que tão bem exprime os sentimentos e as vontades, que tão bem exprime os desejos. Comunicar com música, unir ideias com música. O que são os sinos da igreja senão música mesmo quando tocam a rebate.
Um dia destes fui mais uma vez inspirado, alguém que admiro teve a feliz ideia de partilhar comigo uma música. Ao ouvir essa música consegui identificar alguns objectivos que me tenho colocado, consegui perceber onde quero chegar.
A música sempre teve um papel muito importante na minha vida destes os tempos do solfejo passando pelas cassetes, o CD e agora o DVD. As guitarradas lá em casa os ensaios da banda da minha irmã, sempre foram importantes.
O que quero? Apenas ouvir com atenção!

Candeia

Um ponto de luz, uma referência numa parede, uma referência na noite. É isso que procuro no vazio da noite no preenchido dos dias. É isso que procuro nas pessoas que vou conhecendo nas pessoas que entram na minha vida, mais ou menos próximas, pessoas físicas pessoas virtuais mas reais. Amigos, conhecidos, interessantes, indiferentes alguns.
Sentidos a cada palavra, a cada gesto.
Sentidos a cada olhar, a cada sorisso, a cada email, comentário ou observação.
São reais como ninguém, fazem parte. São únicos! São distintos como cada raio de luz.

Caminho

A calma que transmite, a serenidade que irradia, a luz que define por onde ir.
Para onde nos convida a passagem.

Em movimento

Escrevo em viagem, cá dentro é certo mas não deixa de ser uma viagem.
Desloco-me para cumprir um dever, o dever de votar de assumir a minha repsonsabilidade perante a sociedade. Não me sinto incomodado pela necessidade de fazer 300 kms para manter a coerência. Coerente que tenho tentado ser, ao aproveitar as oportunidades que me são dadas enquanto mais um que pode não ser expressivo mas julgo faz a diferença.
Não espero que os outros pensem por mim, espero sim que com vários pensamentos individuais seja possível criar um pensamento colectivo que permita mudar as coisas. Para melhor? não sei! apenas o futuro e a história se devem encarregar de o avaliar.
Será que devia exercer mais o meu lado político, intervir mais nos movimentos cívicos e nas iniciativas e compromissos que todos os dias surgem? Para já penso manter-me apenas atento, participativo às vezes e interventivo quanto baste. Para já este é o meu espaço que faz a diferença, muito mais em conciência que em actos. Para já apenas me reservo o direito de aproveitar as oportunidades. Vou votar!

Intenso

Frenético até.
É assim que vivo os últimos dias. A intensidade só pode ser medida à escala que nos propomos, com a necessidade de quantificação e pouca qualificação pois só mais tarde será possível um balanço.
A finalidade essa está já definida, o alcançar apenas depende da vontade de não quebrar. Nunca esquecendo da flexibilidade necessária à pressecução dos interesses.
A lista de objectivos, no contra relógio imposto. A contagem ascendente.
Saborear o momento. Degustar a intensidade. Aproveitar.

Aniversário

Certos dias da nossa vida são tão importantes que ficam guardados como se de aniversários familiares se tratassem.
Um desses dias é o dia 4 de Fevereiro, faz hoje 5 anos que cheguei a Lisboa. Nunca pensei ser possível ficar cá tanto tempo, no entanto hoje não me parece de todo provável que volte à origem.
Será que me rendi à cidade, ou às pessoas? A questão trabalho tão determinante para essa mudança continua a ser fundamental!
A cidade essa parece ter-me conquistado. As pessoas, as de cá e as que cá trabalham são tão só como as outras. Conhecer e viver a cidade, conhecer as pessoas, interiorizar a vida cosmopolita é assim que vivo. No entanto sinto ainda alguma falta da hospitalidade e sentido de vizinhança do Norte.
Entender a Capital como uma aldeia, foi esse o propóstito a que me entreguei logo após a minha chegada.

Ancinho

"Instrumento agrícola em forma de pente"
Alfaias agrícolas que permitem amanhar e cultivar a terra.
Os instrumentos necessários a amanhar as amizades e a cultivar as relações são muito mais complicados e difíceis de operar. A sementeira exige um esforço redobrado uma vez que o "agricultor" se depara com a diversidade de "adubos".
O crivo que retem o que realmente importa, os dentes do pente que alinham a desordem. É nada mais que o nosso entender do caos, a nossa tábua de princípios.

Veneza?

Apenas Aveiro!

Comentários

Já li algumas coisas sobre isto, já comentei posts sobre o assunto e nunca achei que valesse a pena mas todos os dias me surpreendo.
A internet e os Blogs são espaços de partilha e de conhecimento, espaços de troca de ideias e de cultura.
Infelizmente ainda aparecem todos os dias paraquedistas da blogosfera para quem tudo isto é novidade e para quem tudo isto não passa de mais um meio de engate ou tentativa de dizer "estou aqui olhem para mim reparem em mim que não valho nada sem ser a dizer mal dos outros e a comentar com imbecilidades".
Meus senhores (suas bestas), a crítica construtiva é uma arte, até o mal dizer é uma arte. Para tal é preciso ter estilo, ter elevação e ser realmente alguém.
Não vão embora! Fiquem por aí mas p.f. fiquem calados.
Que bela é a estupidez natural.